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Taxas de juro fixas vs. variáveis em empréstimos à habitação: cenário atual

Quer saber como está o cenário das taxas de juro fixas vs. variáveis no crédito habitação? Então, descubra neste artigo!

Escolher entre taxas de juro fixas vs. variáveis em empréstimos à habitação é uma das decisões mais importantes para quem pretende financiar a compra de um imóvel. Então, para te ajudar, neste artigo vamos falar sobre o cenário atual do crédito à habitação, para que você possa escolher a opção mais adequada ao seu perfil financeiro.

Taxas de juro fixas vs. variáveis em empréstimos à habitação (Imagem: Jakub Żerdzicki/Unsplash)

Taxas de juro fixas vs. variáveis em empréstimos à habitação

Em 2025, o mercado de crédito à habitação em Portugal apresenta um cenário dinâmico, marcado por mudanças nas preferências dos consumidores e nas condições econômicas. 

De qualquer modo, a escolha entre taxas de juro fixas e variáveis continua sendo uma decisão crucial para quem pretende adquirir a casa própria.

E atualmente, ela é influenciada por fatores como a evolução da Euribor, políticas monetárias do Banco Central Europeu (BCE) e a estabilidade financeira das famílias.

Quer saber mais? Então, confira abaixo informações importantes sobre o assunto! 

Taxa fixa

A taxa de juro fixa em empréstimos à habitação significa que a taxa de juro acordada no contrato permanece a mesma durante todo o prazo do financiamento. 

Ou seja, independentemente das oscilações do mercado ou das alterações das taxas de referência (como a Euribor) o montante das prestações mensais será sempre igual. 

Sendo assim, a taxa fixa oferece a vantagem da estabilidade, permitindo que as prestações mensais permaneçam constantes ao longo do período contratado. 

Esta previsibilidade é particularmente valiosa em tempos de volatilidade econômica. 

Mas vale a pena lembrar que as taxas fixas praticadas variam conforme o prazo do empréstimo. Só para ilustrar, alguns bancos podem oferecer taxas menores para prazos mais curtos e que aumentam com o tempo.

Além disso, algumas instituições têm implementado condições mais favoráveis para amortizações antecipadas, tornando as taxas fixas ainda mais atrativas. 

Taxa variável

Por sua vez, a taxa de juro variável está sujeita a alterações ao longo do contrato, sendo composta por um spread (margem definida pelo banco) acrescido de uma taxa de referência, geralmente a Euribor. 

Isso significa que as prestações mensais podem subir ou descer conforme a evolução desta taxa no mercado financeiro. 

Historicamente, a taxa variável tem sido a opção predominante em Portugal. Em 2023, mais de 80% dos créditos à habitação estavam sob esta modalidade. 

Esta preferência deve-se, em parte, à possibilidade de beneficiar de prestações mais baixas quando a Euribor está em queda. 

Contudo, esta opção expõe os mutuários a flutuações nas taxas de juro, podendo resultar em aumentos significativos nas prestações mensais em períodos de subida da Euribor. 

Por isso, a Comissão Europeia alerta para os riscos associados a esta exposição, especialmente num contexto de incerteza econômica.

Taxas de juro fixas vs. variáveis: como escolher?

Com a recente trajetória descendente da Euribor, muitos consumidores consideram a taxa variável mais vantajosa a curto prazo. 

No entanto, a incerteza econômica leva outros a optarem por taxas fixas ou mistas, que combinam um período inicial de taxa fixa seguido de taxa variável. 

Esta última tem ganhado popularidade, representando uma solução intermediária que oferece estabilidade inicial e potencial benefício de futuras descidas nas taxas de juro.

Em suma, a escolha entre taxa fixa e variável deve ser baseada no perfil financeiro do mutuário, na sua tolerância ao risco e nas expectativas quanto à evolução das taxas de juro. 

Além disso, é aconselhável consultar um especialista financeiro para avaliar as opções disponíveis e tomar uma decisão informada que se alinhe com seus objetivos e capacidade financeira.

Daniele Freitas
Escrito por

Daniele Freitas