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Apagão na Europa: Impactos econômicos

Quer saber os impactos econômicos do apagão na Europa? Confira neste artigo mais informações sobre o assunto!

O recente apagão na Europa revelou vulnerabilidades críticas nas infraestruturas energéticas do continente. Embora o impacto econômico direto tenha sido menor do que o inicialmente temido, os efeitos indiretos e as preocupações com a resiliência energética permanecem em destaque. Continue lendo para saber mais! 

Apagão na Europa: Impactos econômicos (Imagem: Claudio Schwarz/Unsplash)

Impacto direto do apagão na Europa

O apagão que atingiu Portugal, Espanha e parte da França no dia 28 de abril de 2025 deixou milhões de pessoas sem eletricidade e gerou preocupações. 

Mais especificamente, ele começou por volta de 12h30 em Madri e às 11h30 em Lisboa. Algumas partes de Portugal ficaram sem eletricidade durante cerca de 12 horas, o que gerou bastante preocupação para comerciantes e prestadores de serviços.

O incidente resultou em uma perda estimada de cerca de 0,1% do PIB trimestral. Embora o impacto imediato seja considerado pequeno, analistas expressam preocupações sobre as fragilidades do setor elétrico nacional. 

Já na Espanha, as estimativas apontam para perdas econômicas entre 900 milhões e 1,5 mil milhões de euros, abaixo dos 4,5 mil milhões que representam um dia típico de atividade econômica no país. 

Isso se deve ao fato de que muitas atividades continuaram parcialmente operacionais. Além disso, parte do país recuperou a eletricidade em menos tempo do que outras regiões. 

Setores mais afetados pelo apagão na Europa

Como era de se esperar, o apagão na Europa afetou diversos setores da economia, já que atingiu grande parte de Portugal e da Espanha. Sendo assim, os setores mais afetados foram: 

  • Comércio: muitos estabelecimentos tiveram que fechar suas portas temporariamente, resultando em perdas de receitas e até mesmo de produtos perecíveis em alguns casos;
  • Indústria: fábricas precisaram interromper suas operações, o que afetou a produção e a cadeia de suprimentos;
  • Serviços essenciais: hospitais e serviços de emergência operaram com geradores, enfrentando desafios adicionais para manter o atendimento;
  • Transporte: muitos voos foram cancelados, estações de metrô foram fechadas e os trens não estavam circulando em diversas cidades.

Além disso, outros setores foram afetados: as aulas foram canceladas em muitas escolas, caixas eletrônicos pararam de funcionar e até os semáforos foram afetados exigindo atenção extra no trânsito.

Os serviços de telecomunicações também foram interrompidos e várias empresas relataram falhas nas redes, dificultando as chamadas telefônicas e também o uso de internet.

Causas e preocupações futuras

Atualmente, a causa exata do apagão ainda esteja sob investigação. Porém, uma das hipóteses levantadas é a sobrecarga de energia proveniente de fontes renováveis, como solar e eólica. 

O crescimento rápido dessas fontes pode ter contribuído para o desequilíbrio entre geração e demanda, levando ao colapso do sistema.

Houve também especulação sobre um possível ataque cibernético. No entanto, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, negou esses rumores.

Além disso, a Suprema Corte da Espanha afirmou que vai abrir uma investigação para analisar o que de fato ocorreu e, assim, evitar que o problema se repita.

Mas de qualquer modo, o incidente destaca a necessidade de modernizar e fortalecer as infraestruturas elétricas, garantindo que a transição para fontes de energia renovável seja acompanhada de investimentos em estabilidade e resiliência da rede.

Sendo assim, podemos dizer que o apagão na Europa em abril de 2025 serviu como um alerta sobre as vulnerabilidades das infraestruturas energéticas do continente. 

Embora o impacto econômico direto tenha sido limitado, os efeitos indiretos e as preocupações com a resiliência energética ressaltam a importância de investimentos contínuos em modernização e segurança das redes elétricas.

Daniele Freitas
Escrito por

Daniele Freitas