Empréstimos de emergência: quando usar e como minimizar riscos

Os empréstimos de emergência podem ser uma solução interessante para lidar com imprevistos. No entanto, é essencial utilizá-los com cautela para evitar complicações financeiras. Neste artigo, vamos te mostrar os momentos em que seu uso é adequado e dicas para minimizar riscos.

Opções de empréstimos de emergência

Se você precisa de um empréstimo de emergência, saiba que há várias linhas de crédito que podem ser úteis nesse momento.

Geralmente, elas são aprovadas mais rapidamente e disponibilizam o dinheiro em poucos dias e, em alguns casos, poucas horas depois da solicitação e aprovação. 

Entre as opções disponíveis atualmente, estão, por exemplo, os empréstimos pessoais tradicionais. 

Ao solicitá-los em um banco que você já tem conta há algum tempo, a aprovação pode ser facilitada e a liberação do dinheiro mais rápida.

Além disso, outras opções são os empréstimos oferecidos por fintechs com liberação rápida, além do adiantamento de numerário no cartão de crédito (também conhecido como cash advance).

Mas é muito importante lembrar que nestes últimos casos, as taxas de juros costumam ser maiores e os prazos de pagamento menores. 

Sendo assim, esses empréstimos são acessíveis, mas podem complicar sua vida financeira se usados sem planejamento.  

Quando usar empréstimos de emergência?

Situações inesperadas podem surgir na vida de qualquer pessoa, seja por um problema de saúde, uma despesa urgente ou uma necessidade financeira imprevista. 

Nesses momentos, os empréstimos de emergência se apresentam como uma solução rápida para obter dinheiro e resolver questões imediatas. 

Porém, o uso desse tipo de crédito deve ser reservado para situações verdadeiramente urgentes, quando não há alternativas mais acessíveis. Alguns exemplos incluem:  

• Despesas médicas inesperadas, sobretudo aquelas que exigem pagamento imediato;
• Consertos essenciais em casa ou no veículo que impactam sua rotina diária;
• Pagamentos atrasados, para evitar multas ou danos ao seu histórico de crédito;
• Emergências familiares, como, por exemplo, ajudar parentes em situações extremas.  

Além disso, é importante evitar o uso de empréstimos de emergência para financiar itens não essenciais, como compras de luxo ou viagens, pois isso pode levar ao endividamento desnecessário.  

Como minimizar os riscos dos empréstimos de emergência?

Embora esses empréstimos sejam úteis em alguns momentos, é importante tomar precauções para evitar problemas financeiros no futuro. 

Então, veja a seguir algumas dicas práticas de como minimizar os riscos de um empréstimo de emergência:  

1. Avalie a necessidade dos empréstimos de emergência

Antes de solicitar um empréstimo, pergunte-se se a despesa é realmente urgente e indispensável. 

Além disso, considere outras opções, como usar uma reserva de emergência ou negociar prazos de pagamento, caso você esteja lidando com dívidas.  

2. Compare as taxas e condições do empréstimo

Não é nenhuma novidade que atualmente há muitas opções de empréstimo em Portugal, não é mesmo? 

E a verdade é que nem todos eles são iguais! Por isso, compare as taxas de juros, prazos de pagamento e outras condições oferecidas por diferentes instituições financeiras. 

Além disso, sempre que possível use simuladores online e plataformas que te permitem comparar diferentes créditos. Desse modo, você poderá identificar a melhor opção.  

3. Solicite apenas o valor necessário

Solicitar um valor mais alto do que aquele que você precisa pode ser tentador, mas também irá resultar em pagamentos maiores e desnecessários.  

Portanto, o ideal é solicitar apenas o montante que for realmente necessário para lidar com a emergência.

4. Estabeleça um plano de pagamento

Certamente, uma das melhores formas de minimizar os riscos da contratação de um empréstimo de emergência é se certificar de que você terá capacidade financeira para pagar as parcelas. 

Sendo assim, o ideal é ter um plano de pagamento antes mesmo da contratação do crédito. Mesmo porque evitar atrasos é essencial para não acumular juros e taxas adicionais.  

5. Confira o custo total do empréstimo

Também é importante verificar o CET (Custo Efetivo Total) do empréstimo antes da contratação. 

Ele inclui todos os encargos, como juros, taxas administrativas e seguros. Sendo assim, você terá uma visão clara do valor final que será pago.  

Escrito por

Daniele Freitas